domingo, 4 de outubro de 2009

Astronautas Antigos

Teoria dos astronautas antigos é um termo usado para descrever a crença de que criaturas extraterrestres inteligentes visitaram a terra e as civilizações do passado distante e que tal contato está relacionado com a origem ou desenvolvimento da cultura humana. Esta teoria foi popularizada por autores como Erich von Daniken e Zecharia Sitchin. Muitas das provas apresentadas pelos defensores desta teoria são artefatos arqueológicos interpretados de acordo com a mesma. A teoria é frequentemente embasada na falta de explicações definitivas pelos cientistas para certos artefatos antigos. Pode ser considerada uma variação da teoria do paleocontato, hipótese em que extraterrestres inteligentes visitaram a Terra. Carl Sagan, I. S. Shklovskii e Hermann Oberth, foram alguns dos cientistas de renome que consideraram seriamente esta possibilidade.


Defensores dos astronautas antigos afirmam constantemente que os humanos são descendentes ou criações de seres que pousaram na Terra milênios atrás. Uma teoria relacionada defende que muito do conhecimento, cultura e religião humanos vieram de visitantes extraterrestres em tempos antigos. Os astronautas antigos teriam atuado como uma "cultura mãe". Tais ideias são geralmente descartadas pela comunidade científica. O conceito do paleocontato aparece em diversas histórias e filmes de ficção científica, a destacar: "2001 uma odisséia no espaço".


As provas materiais incluem a descoberta de antigos "aeromodelos" no Egito a América do Sul, que apresentam uma certa semelhança com aviões e planadores modernos. Provavelmente, os itens de provas circunstanciais mais famosos são as ilhas de Nazca do Peru; enormes e incontáveis desenhos no solo que só podem ser vistos de grandes alturas. Mais embasamento à esta teoria vem do que se supõe serem discos voadores na arte medieval e renascentista. Objetos nas pinturas que não podem ser explicados com relevância à obra em questão são constantemente interpretados como discos voadores. Isto auxilia na defesa da teoria dos astronautas antigos ao demonstrar que os criadores do homem podem retornar para acompanhar sua criação através do tempo. Outro embasamento artístico à teoria dos astronautas antigos são as pinturas de cavernas paleolíticas. Vondjina na Australia e Val Camonica na Italia demonstram uma semelhança com os astronautas atuais. Os defensores da teorias dos astronautas antigos afirmam que algumas semelhanças coincidentes tais como cabeças em forma de globo, ou seres usando capacetes espaciais, provam que o homem primitivo foi visitado por uma raça extraterrestre.

Fontes mais antigas, embora geralmente não mencionando astronautas antigos per se, sugerem que a criação de alguns monumento estaria além das capacidades humanas, tais como a sugestão de Saxo Grammaticus de que gigantes criaram os imensos domens da Dinamarca, ou nas histórias em que Merlin montou Stonehenge através de magia.

As provas dos astronautas antigos frequentemente consistem de afirmações de que antigos monumentos, tais como as maiores pirâmides do Egito, ou Macchu Picchu no Peru, ou outras antigas ruínas megalíticas, tais como Baalbek no Líbano, não poderiam ter sido construídas sem o emprego de capacidades técnicas além das daqueles povos à época. Tais afirmações não são novidade na História. Raciocínio semelhante se encontra por trás do assombro das muralhas de construção ciclópica nas cidades micênicas aos olhos dos gregos na idade das trevas que seguiu-se a elas, que acreditavam que os gigantes ciclopes tinham construído as muralhas. Candidatos típicos para as civilizações perdidas que ensinaram ou proporcionaram essas capacidades são os continentes perdidos de Atlântida, Lemúria e Mu.

O corpo de trabalho contínuo de Zacharia Sitchin, The Earth Chronicles, começando com a primeira edição, The 12th Planet, desenvolve sua interpretação dos antigos textos do oriente médio. Sítios megalíticos misteriosos e artefatos anômalos encontrados pelo mundo afora. Ele teoriza que os deuses eram de fato astronautas do planeta Nibiru, que os Sumérios acreditavam ser um distante "décimo-segundo" planeta (incluindo e denominando o Sol, a Lua, todos os outros sete planetas e Plutão como "planetas") associado com o deus Marduk. Segundo Sitchin, Nibiru continua a orbitar o sol numa órbita alongada de 3600 anos. Ainda segundo Sitchin, os Sumérios relatam como 50 "Anunnaki", ou habitantes de Nibiru, chegaram à Terra há aproximadamente 450 mil anos com a intenção de extrair matérias-primas para transportá-las a seu próprio mundo. Devido a seu reduzido número, eles logo se cansaram da tarefa e começaram a alterar geneticamente trabalhadores para operarem nas minas. Após muita tentativa e erro, eventualmente criaram o "homo-sapiens", o "Adapa" (homem modelo) ou o Adão da mitologia posterior.

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