quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Ano do Sol

Nunca é tarde para se aprender..... 2009 é o ano do Sol.

A astrologia, assim como muitas outras ciências, permite várias interpretações que dependem de tradições diferentes. A Astrologia Hindu é diferente da Chinesa que é diferente da Muçulmana que é diferente da Ocidental. Mas todas elas têm seu valor pois transmitem conhecimentos milenares de sabedoria e tradição.
Os astrólogos mais esotéricos buscam nos antigos caldeus este conhecimento. Eles se baseiam na chamada Estrela dos Magos, uma estrela de sete pontas onde são colocados o Sol, a Lua e mais cinco planetas que são visíveis a olho nu e que eram conhecidos desde a antiguidade.
Os caldeus utilizavam as regências na seqüência, contando o Ano Zero sempre como sendo o Ano regido pelo Sol. E como encontrar o Ano Zero? Simplesmente dividindo o ano em questão pelo número 7 e obtendo um número de sobra. Esta sobra é o numero correspondente ao planeta regente do Ano. Quando a sobra for zero teremos então um ano Solar que iniciará novamente um ciclo. O último ano zero foi 2002. Assim, fazendo esse cálculo, 2009 nos deixa um numero de sobra que é 7 e portanto o regente do ano seria o Sol, nosso Astro Rei.

Uma Festa Pagã

A cerebração do dia do Deus Sol (Rá) acontecia no domingo. Esse dia era também o dia principal da semana. Era o dia do descanso, porque sendo o Deus Sol considerado o deus maior, obrigava a tradição que tudo parasse e nesse dia só se prestasse homenagem ao deus maior (....e no sétimo dia Deus descansou...).
O primeiro registro histórico da palavra data do século IV AC e deve-se aos judeus que distinguiam entre judeus e não-judeus, ou os que não cultuavam Yahweh, viviam sem a Torá e conduziam uma "vida desregrada". O termo teve origem na necessidade de os judeus construirem uma identidade e uma nação que excluisse todos os que não respeitavam a Lei de Moisés e Abraão.
Na sequência da chegada do Cristianismo a Roma, o "sabat", que era o sétimo dia celebrado pelos judeus e adoptado também pelos cristãos, foi substituido pelo dia do deus Sol e todas as celebrações Cristãs do sábado passaram assim a ter lugar ao domingo, dia que os romanos por tradição já dedicavam a um deus (o Deus Sol), numa fusão que embora não admitida, foi estratégica para que os imperadores romanos controlassem os crentes das duas religiões.
Depois de Jesus, numa época em que em Roma ainda eram cultuados vários Deuses, mais ou menos por volta de 300 DC, época em que o cristianismo estava em constante crescimento e com medo que o povo se voltasse contra ele e prejudicasse sua ascenssão pelo poder, Constantino (imperador romano), passou a adotar clara e principalmente lemas e símbolos cristãos, apesar de ter sido batizado e cristianizado somente no final de sua vida. E quanto às suas profissões de fé pública, num édito do início de seu reinado, em que garantia liberdade religiosa, ele tratava os pagãos com desdém, declarando que lhes era concedido celebrar "os ritos de uma velha superstição".
Os romanos eram um povo pagão, que acreditavam em diversos deuses e faziam muitas festas para eles. As mais importantes eram as festas em homenagens aos solstícios de verão e de inverno. O Festival do Sol Invicto - celebração especial - comemorado pelos romanos no dia 25 de dezembro passou a ficar, em comum acordo com autoridades cristãs da época, como sendo a data oficial do nescimento de Jesus.
A igreja gostou, pois desta forma poderia angariar mais fiéis e melhor, de forma mais fácil, e assim, a partir do século 4, quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do império, começaram as comemorações do nascimento de Cristo a ser realizadas no dia 25 de dezembro, o que perdura até os dias atuais. Então, podemos dizer que todo dia 25 de dezembro celebramos também uma festa pagã de adoração ao Deus Sol.

Nota: A data exata do nascimento de Jesus poderia ser estabelecida se soubéssemos a idade exata que tinha ao ser crucificado, porque naquele dia houve um eclipse lunar que o historiador britânico, Colin Humphreys, afirma ter ocorrido em uma terça-feira, 3 de Abril de 33 DC. Infelizmente não sabemos quantos anos Jesus tinha ao ser crucificado. Alguns dizem que ele tinha “uns trinta” e outros que ele “ainda não tinha cinqüenta”. Isso, no entanto, não tira o significado do Natal, pois apesar da data não ser confiável, o acontecimento por ela representado continua a ser extremamente importante para os cristãos em todo o mundo.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Solstício de Verão

O Solstício é o tempo que o Sol, tendo chegado aos trópicos, parece "estacionário" durante alguns dias, antes de aproximar-se novamente do equador. É o ponto da órbita terrestre em que se registra a maior diferença na duração do dia e da noite e que tem lugar nos dias 21 de junho e 21 de dezembro.
Resumindo, o Solstício de Verão, é o dia mais longo do ano, ocorrido no Verão!

Em astronomia, solstício é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a duração dodia é a mais longa do ano. Analogamente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais longa do ano.
No hemisfério norte, o solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de junho e o solstício de inverno por volta do dia 21 de dezembro. Estas datas marcam o início das respectivas estações do ano neste hemisfério. Já no hemisfério sul, o fenômeno é simétrico: o solstício de verão ocorre em dezembro e o solstício de inverno ocorre em junho. Os momentos exatos dos solstícios, que também marcam as mudanças de estação, são obtidos por cálculos de astronomia.
Devido à órbita elíptica da Terra, as datas nas quais ocorrem os solstícios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quando está mais longe (afélio).
Os trópicos de Câncer e Capricórnio são definidos em função dos solstícios. No solstício de verão no hemisfério sul, os raios solares incidem perpendicularmente à Terra na linha do Trópico de Capricórnio. No solstício de inverno do hemisfério sul, ocorre a mesma coisa no Trópico de Câncer.
Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal da religião cristã. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. Festas pagãs das mitologias Persa e Indu referenciavam as divindidades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor", marcada pelo solstício de inverno. A cultura do império romano incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invistus. Com o fortalecimento da religião cristã, a data em que se comemorava as festas pagãs do "Sol Vencedor" passaram referenciar o Natal através da comemoração do nascimento de Jesus Cristo, sem vínculos diretos com as antigas festas pagãs.
Na linha do equador a duração dos dias é fixa ao longo das estações do ano com 12 horas de luz e 12 horas de noite. Desse modo os solstícios nessa linha não podem ser obtidos através de dias ou noites mais longas e somente podem ser observadas pela máxima inclinação da luz solar para o norte ou para o sul. Na linha do equador não há como dizer se um solstício é de verão ou de inverno uma vez que demarcam a separação dos hemisférios norte e sul da Terra.
Nas linhas dos trópicos de Câncer e Capricórnio, os solstícios de verão respectivos a cada hemisfério da Terra, coincidem com o único dia do ano em que os raios solares incidem verticalmente.
Nas linhas dos círculos polares Ártico e Antártico, os soltícios marcam o único dia do ano em que o dia ou a noite duram 24 horas ininterruptas considerando a estação do ano: verão ou inverno, respectivamente.






segunda-feira, 12 de outubro de 2009

De onde viemos ?

Baseado nas informações mais antigas que temos em mãos (os tabletes cuneiformes dos sumérios), tudo indica que, enquanto hominídeos que éramos e vivíamos calmamente neste planeta chamado Tiamat, até que um belo dia apareceram do céu uns caras (extraterrestres) chamados de Anunnaki, em naves espaciais, a procura de ouro para "levar" ao seu planeta Nibiru que muito estava precisando.
Além de trabalhadores (mineradores), trouxeram máquinas e instrumentos para mineração para procurar, capturar e "capturar" o precioso minério. Mas nós os hominídeos não éramos tão inteligentes, eles precisavam ficar nos ensinando e orientando tempo todo. Não tínhamos inteligência para operar as máquinas e utilizar os instrumentos de mineração, nem sabíamos o que era aquilo.
Assim um dos anunnaki decidiu fazer umas experiências genéticas conosco e dessa experiência nasceu um ser que tinha a capacidade de aprender, aguardar os ensinamentos aprendidos e mais ainda, evoluir por si só. Este ser foi chamado de "ser humano", um ser criado geneticamente por extraterrestres.

O "elo perdido" foi então desvendado: somos frutos de experiências genéticas tendo como base os hominídeos.

Milhares de anos depois disso, as mulheres (seres humanos) belas que eram por natureza, viraram a cabeça dos chefes anunnakis, os filhos do rei de Nibiru. E o problema apareceu, os caras começaram a pegar as nossas mulheres a contra gosto do poderoso rei Anu. E as mulheres procriaram e desse "relacionamento" nasceram outros seres bem mais poderosos que os humanos. Seriam esses seres, os Nefilins ?

Detalhe importante: os humanos só foram criados para minerar ouro (escravos) e nada mais. Depois de anos gerando e criando esses seres poderosos e não precisando mais do ouro de Tiamat, o poderoso rei de Nibiru decidiu inundar Tiamat-Terra (ou seria um dilúvio ?) matando muitos desses seres poderosos mas, sobreviventes que somos, muitos humanos conseguiram se salvar e povoar o planeta Terra. Os caras foram embora, mas disseram que a cada 3.600 anos eles voltariam para ver como estávamos vivendo e o que estávamos fazendo. Os criadores e suas criaturas.

Devemos nossa existência a Enki, um extraterrestre ? Seriam esses os Deuses astronautas ? semelhança pouca é bobagem....

Ok, eles nos ensinaram muita coisa e aprendemos um tanto mais por causa da inteligência que nos deram.

O tempo que durou tudo isso, dizem os tabletes, foram milhares de anos, muito tempo antes do aparecimento dos Sumérios e dos Egípcios.

Os sumérios escreveram o que lembravam das histórias dos seus ancestrais que pensavam que os anunnakis eram deuses que vinham do céu e voavam em naves espaciais. É, desde aquela época eles já conheciam as naves espaciais....

Alguns desses seres, gerados da relação das nossas mulheres com os anunnakis, existiram por muito tempo na Terra. Chegaram a governar a Suméria e o Egito, muitas vezes como deuses e faraós.
As mesmas histórias se repetem. Os deuses, os poderosos, os bons, os maus, os escravos, os perseguidos, e ... os homens...

domingo, 11 de outubro de 2009

Ardi

Descoberto na Etiópia um esqueleto humano de 4,4 milhões de anos mostra que os humanos não evoluíram de ancestrais semelhantes aos chimpanzés.

Em vez disso, o elo perdido "o ancestral comum aos humanos e aos macacos de hoje" era diferente de ambos e os macacos evoluíram tanto quanto os humanos a partir desse ancestral comum.
Pesquisadores salientam que "Ardi" deve ser agora o hominídeo mais antigo que se conhece (mas não é o elo perdido). "Em 4,4 milhões de anos, encontramos algo um tanto perto disso", afirma Tim White, da Universidade da Califórnia em Berkeley, que ajudou a coordenar a equipe de pesquisa.
Eles descreveram o esqueleto parcial de uma fêmea do Ardipithecus ramidus. A espécie hominídea viveu há 4,4 milhões de anos no que agora é a Etiópia.

A criatura de 1,2 metro é um milhão de anos mais velha que "Lucy" (o esqueleto de uma outra espécie), chamada Australopithecus afarensis, um dos pré-humanos mais conhecidos.

O estudo genético sugere que os humanos e nossos parentes mais próximos, os chimpanzés, diferenciaram-se há 6 milhões ou 7 milhões de anos, embora algumas pesquisas sugiram que isso pode ter ocorrido há 4 milhões de anos.

"Ardi" é claramente um ancestral humano e seus descendentes não viraram chimpanzés ou macacos, relataram os pesquisadores na revista "Science".

Ela tinha uma cabeça semelhante a de macaco e dedos dos pés oponíveis que permitiam que ela subisse em árvores com facilidade, mas suas mãos, pulsos e pélvis mostram que ela caminhava como um humano moderno e não como um chimpanzé ou um gorila.

"As pessoas meio que assumiram que os chimpanzés modernos não evoluíram muito, que o último ancestral comum era mais ou menos como um chimpanzé e de que a linhagem humana passou por toda a evolução", afirmou White.

Mas "Ardi" é "ainda mais primitiva que um chimpanzé", disse White.

Ereshkigal

Ereshkigal era uma das grandes divindades sumérias, filha de Anu o antigo senhor do Céu e Nammu, a senhora dos oceanos e irmã gêmea de Enki. O seu nome significa "Senhora da Grande Habitação Inferior" ou ainda "Senhora dos Vastos Caminhos", tal nome indica que é a rainha do inferno, pois "vastos caminhos" tanto como "terras vastas" eram eufemismos para se falar do Inferno, terra cujos caminhos são infindáveis e sem rumo certo. Assim, Ereshkigal é a rainha de Kur-Nu-Gia "A Terra do Não Retorno".
Apesar de ser a rainha do inferno e governante dos demônios e dos deuses obscuros, Ereshkigal é uma dos grandes deuses Anunnaki, a quem Anu delegou o dever de ser a juíza das almas dos mortos. Ela é quem julga os casos dos homens e mesmo dos deuses, mesmo depois de já julgados pelo grande conselho dos 12 deuses, como aconteceu com Enlil, quando do seu crime de violentar a jovem deusa Ninlil.
O motivo pelo qual Ereshkigal se tornou rainha do Inferno é de certo modo obscuro. Alguns unem sua figura a de Ninlil, de modo que, após ter sido violentada, ela morre e então se torna a severa rainha do mundo inferior passando a se chamar então Ereshkigal. Outros textos antigos sugerem que por sua vontade ela abandonou o seio de Namu e partiu para descobrir o destino de Kur e outros irmãos que partiram para além do Mundo das coisas vivas, e lá chegando tornou-se a rainha dos deuses infernais. Tinha sob seus serviços diversas divindades obscuras, entre elas, Hubsbishag (sua secretária) e Namtar seu mensageiro, e deus do Destino e da Sorte.
Os mitos dos quais Ereshkigal tornou-se uma deusas célebre por mitos como o de seu casamentos com Nergal e a descida de Ninlil e de sua irmã Inanna ao Inferno para recuperarem seus esposos. Certa vez, ao enviar Namtar como seu representante para ter com Anu e os demais Anunnaki, foi ofendida pelo jovem deus Nergal, que se recusou a reverenciar Namtar em honra dela. Todos os deuses temeram pelo destino de Nergal, pois Namtar contaria a sua senhora tamanha desfeita. Mas Nergal pouco se importou afirmando que não daria préstimo a uma deusa a quem nunca vira. Porém sua impáfia durou até que Enki lhe advertiu sobre o tremendo risco que corria, já que os poderes de Ereshkigal eram imensos. Por conselho de Enki, Nergal desceu ao Inferno para se desculpar e acabou apaixonado pela beleza fulminante de Ereshkigal a quem julgava ser uma velha senil e horrenda.
No caso de Ninlil, anterior a Nergal, a donzela, mesmo ofendida e violentada por Enlil, decide descer ao Inferno para convencer Ereshkigal a devolver sua vida, já que ela no fundo o amava.
Por fim, foi à vez de Inanna
(Isthar), de atravessar os nove portais do reino do Inferno e ver a face de Ereshkigal. Inanna, por sua realiza, beleza e nobreza, julgou que poderia enfrentar a irmã e exigir o retorno de Dumuzi, seu esposo. Mas com mão de ferro, Ereshkigal submeteu Inanna a todos os tipos de dor e humilhação diante de cada portal, nos quais era obrigada a se despir de alguma jóias ou peça de roupa, até que chegou nua e humilhada diante do trono da soberana infernal.
Todavia a força do amor de Inanna causou tanto temor em Ereshkigal que a matou. Não fosse pela intercessão de Enki, ao criar da sujeira sob suas unhas o belo mensageiro Asushumamir, para interceder e resgatar Inanna, ela teria ficado morta para sempre. Ele convenceu Ereshkigal a restituir a vida de Dumuzi e Inanna.
Ereshkigal também era chamada de Irkalla.
Após analisarmos a história da Suméria, podemos observar uma relação muito próxima entre a história da suméria, a mitologia egípcia e o antigo testamento. Parece que as histórias são as mesmas e se repetem por épocas distintas.

Enlil

Enlil era o deus sumério do Ar, senhor das tempestades e outras manifestações naturais ligadas à atmosfera (raio e o trovão). Enlil, acima de tudo, era considerado o conector entre o Céu e a Terra, mas como dos ventos e do ar também era o responsável pelo distanciamento entre o Céu e a Terra. Segundo os mitos, assim que nasceu se colocou entre seu pai Anu (Céu) e sua mãe Antu/Ki (Terra), distanciando-os para sempre. Tal evento provocou um coito interrompido e uma má gestação que ocasionou no nascimento de deuses híbridos, os Utukku.
Os principais mitos de Enlil estão relacionados com suas disputas com os meio-irmãos Enki e Ereshikigal, e o casamento com Ninlil. Quando Enlil ainda era um deus jovem, se apaixonou por Ninlil, mas violentou-a antes do casamento. Ninlil, foi até a presença do grande Anunnaki e pediu justiça. Os 12 grandes deuses decidiram pela morte de Enlil, então ele foi expulso de Dilmun (a casa dos deuses), para habitar com Ereshkigal em Kur-Nu-Gia "A Terra do Não-Retorno". Porém Ninlil o amava e decidiu seguí-lo até ao submundo.
Ao chegar diante dos três primeiros portões do reino de Ereshkigal, encontrou com seus guardiões, que na verdade eram disfarces de Enlil. Sob esses disfarces Enlil convenceu Ninlil de que só poderia passar se lhe cedesse favores amorosos. Ninlil logo percebeu quem era e assim o fez, sendo fecundada e gerando Ashnan, Ninazu, Nergal, Ninurta e Nanna.
Durante o período em que esteve nos domínios de Ereshkigal, teve de se submeter a ela para retornar ao reino dos vivos e assim gerou com ela Namtar,
o vizir da rainha infernal.
A tradução do seu nome em sumério dá precisamente «Senhor do Vento» («EN» = Senhor, Lorde; «LIL» = Vento, Ar); uma interpretação "por sentido" do nome seria «Senhor do Comando».
Inscrições encontradas referem-se a ele como Rei das Terras, Rei dos Céus e da Terra ou Pai dos Deuses; este último título, de resto, era também atribuído, henoteisticamente,
a Enki, deus que, em dada altura da história suméria, acabou por ser suplantado, em termos de culto, por Enlil.
O seu templo ou "pavilhão" em Nippur tinha o nome de Ekur («EK» = casa e «UR» = montanha, ou seja, «a casa da montanha»). Esta palavra continuou a ser usada por outras civilizações posteriores para designar templo em geral. Existe inclusivamente quem queira associar este templo à torre de Babel, uma vez que esta sugere uma construção enorme semelhante a uma montanha.
Enlil fazia parte dos Anunnaki
(an un na ki - aqueles que do céu a terra vieram) Enlil era filho do deus An (céu) e da deusa Ki (terra). A terra estava sob o comando de Enki, que teria sido o primeiro da família dos Anunnaki a chegar a este lugar.
Enlil é muito associado a Yahweh – o Deus dos Hebreus
Existem duas teorias em relação à criação na mitologia Suméria:
1ª) Enlil criou o Jardim do Éden e Enki criou o Homem;
2ª) Enlil Criou o Jardim do Éden e o Homem. Enki aperfeiçoou o homem;
Qualquer uma das duas hipóteses faz sentido porque segundo a bíblia
a criação do Éden e do Homem foi feita por Elohim que no original Hebraico significa – Deuses (no plural).
A bíblia refere em gênesis: Façamos o homem à NOSSA imagem, conforme a NOSSA semelhança. (sugere uma pluralidade divina).
Os relatos sumérios indicam que foi Enlil que resolveu destruir os homens com um dilúvio e foi Enki quem lhe deu os planos a Noé para a construção da Arca.
Segundo a Bíblia o dilúvio também foi uma decisão de Yahweh.
Os descendentes de Abraão seguiram Yahweh/Enlil e os egípcios por outro lado eram os protegidos da Serpente - / Enki (Êxodo 20).
Enlil sempre foi um deus ciumento (zeloso), mas preocupado com o seu comando. Tal como Yahweh, o Deus Zeloso que cuidou do seu povo e o protegeu e o ajudou nas batalhas.

Enki

Enki ou EA - era entre os Sumérios o deus das águas doces (dos rios e dos canais, da chuva), mas também o deus das águas subterrâneas, chamadas Apsu (ou Absu), equivalentes ao caos primordial de outras culturas antigas.
A água (A para os sumérios) tinha um significado também relacionado com o conhecimento ou sabedoria. Por este motivo Enki era também conhecido como o deus do conhecimento e da sabedoria.
Como terceiro filho de AN, Enki era verdadeiramente muito importante no panteão sumério, sendo por isso (por vezes) chamado de Rei dos Deuses em diversos hinos religiosos. Era especialmente cultuado na cidade de Eridu;
Enki tinha por mulher a sua irmã Ninhursag, da qual teve filhos, entre os quais se destacaram Marduk e Nabu (o bíblico Nebo)
O nome Enki, de resto, significa mesmo senhor da Terra (En, uma corrupção de An, significa senhor, e Ki significa terra).
Os seus símbolos iconográficos eram o peixe, a cabra e a serpente, os quais foram combinados num único animal, o mítico Capricórnio (o qual se tornou um dos doze signos do Zodíaco, cuja ideologia teve a sua base na civilização suméria).
Quando os Acádios, de origem semita, dominaram a Suméria, adotaram-no sob o nome de Ea. Irmão mais novo de Enlil e de Ninhursag foi o líder responsável por "organizar" o planeta Terra (KI) antes da criação do homem. Enki perdeu o controle da terra na altura do dilúvio, (épico de Gilgamesh) para o seu irmão Enlil, herdeiro legítimo do trono e segundo no poder do universo de AN.
Em conjunto com a sua irmã Ninhursag, participou no momento da criação do homem usando do seu próprio sangue (ADN) na sua concepção.
Em alguns excertos subentende-se que foi Enki, quem sussurrou ao ouvido de Utnapishtim (o bíblico Noé - Gênesis 6) como escapar ao dilúvio.
Segundo a mitologia Suméria foi Enki quem aperfeiçoou a criação do Homem. Segundo a bíblia foi a serpente
quem deu a provar do " fruto proibido" a Eva. Ou seja, com muitos defendem, tirou-lhe a inocência e ela concebeu Caim (que era filho do maligno – I João 3:12).
Pode ser que o bíblico Enak se referira a Enki, e este seria um pai dos Gigantes na terra! Um dos símbolos da casa de Enki era a serpente, por este motivo existe quem defenda que este deus seria também a serpente do Éden que levou Eva a comer do "fruto proibido".

Moises

De acordo com a tradição judaico-cristã, Moisés foi o autor dos 5 primeiros livros do Antigo Testamento. O livro do gênesis foi originariamente escrito há mais ou menos 2.700 anos a.C., bem depois da época do rei Salomão. Moisés, é encarado pelos judeus como o principal legislador e um dos principais líderes religiosos. Para os muçulmanos, Moisés foi um grande profeta.
A origem do nome Moisés é controversa. As evidências apontam para a origem egípcia do nome sem o elemento teofórico. Més (ou na forma grega, mais divulgada, Mósis), deriva da raiz substantiva ms (criança ou filho), correlata da forma verbal msy, que significa "gerar" (note-se que na língua egípcia, à semelhança de outras do próximo oriente
, a escrita renunciava ao uso das vogais). Més significa assim "gerado", "nascido" ou "filho". Tome-se como exemplo os nomes dos faraós Ahmés (Amosis), que significa "filho de Deus Amon-Rá", Tutmés, significando ("filho de Deus Tut), ou ainda Ramsés, com o significado de "filho de Deus Rá".
O livro de Gênesis foi escrito por Moisés que segundo o livro do êxodo,
foi adotado pela filha do Faraó Hatshepsut que o encontrou enquanto se banhava no rio Nilo e o educou na corte como um príncipe iniciando-o nos mistérios do antigo Egito. Aos 40 anos, após ter matado um feitor egípcio levado pela "justa" cólera, é obrigado a partir para o exílio, a fim de escapar à pena de morte. Fixa-se na região montanhosa de Midiã, situada a leste do Golfo de Acaba. Por lá acabou casando-se com Séfora e com ela teve um filho chamado de Gérson. Quarenta anos depois, no monte de Horebe, ele depara-se com uma sarsa ardente que queimava mas não se consumia e assim é finalmente "comissionado pelo Deus de Abraão" como o "Libertador de Israel".
Muitos estudiosos da História acreditam que o período que Moisés passou entre os egípcios serviu para que ele aprendesse também o conceito do "Monoteísmo", criado pelo faraó Akhenaton,
o faraó revolucionário, levando além dos mistérios Egípcios, o conceito ao povo judeu. Então para continuarmos nossa pesquisa precisamos adentrar um pouco na história do antigo Egito.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Anu

Anu ou An era o deus do Céu, entre os Sumérios. Era filho de Anshar e Ki-shar, e esposo de Antu ou Ninhurdag, com que gerou Enlil. O seu nome parece significar precisamente céu, ou alternativamente, o zénite do Sol. Era o deus mais venerável e velho entre os Anunnaki, fazendo parte de uma importante tríade divina, integrada também por Enlil, o deus dos ventos, e Enki (Ea), o deus das águas.
Era um deus cultuado em toda a Suméria, havendo santuários seus espalhados por todas as cidades do País.
Quando Tiamat voltou sua ira contra os deuses Anunnaki, Anu prometeu a quem aceitasse enfrentá-la, o seu trono e o governo do universo.
Enki então aconselhou seu filho Marduk a aceitar a proposta de Anu e lutar contra Tiamat e seu campeão, Kingu. Marduk venceu e recebeu de Anu o trono divino. An significa senhor na língua suméria.
Quando os
Acádios, de origem semita, liderados por Sargão da Acádia, dominaram a Baixa Mesopotâmia, adotaram muitos dos deuses sumérios. An foi por estes cultivado sob a forma de Anu, e embora continuasse a ter um caráter nacional, passou a ser especialmente adorado na cidade de Uruk (bíblica Erech) no sul da Babilônia que há boas razões para acreditar neste lugar ter sido a sede original do culto Anu.
Hurrian reIn Hurrian mythology, Anu was the progenitor of alHis son Kumarbis bit off his genitals and spat out three deities, one of whom, Teshub, laterAnu era o deus acádico do céu, mais tarde também cultuado por Assírios e Babilônios, sendo o correspondente semita do deus An da mitologia suméria. Senhor das constelações, rei dos espíritos e dos demônios, Anu habitava as mais altas regiões celestiais. Era tido também como juiz dos homens e dos deuses, tendo criado as estrelas do céu para o servirem como seus soldados, encarregadas de perseguir e punir os criminosos.
Anu era o pai dos
Anunnaki (também chamados Anunnaku).
Iconograficamente, Anu surge por vezes representado como um
chacal. No entanto, o seu traço distintivo mais frequente é a tiara divina, engalanada com dois pares de cornos (a importância dos deuses acádicos era medida pelo número de pares de cornos que ornamentavam as suas tiaras). O mais importante de todos os deuses era Anú. Anu é o pai dos deuses da Suméria (Nefilim-Anunnaki)-(genêsis 6, salmo 82), é o governante de Nibiru/Marduk, 10º planeta do sistema solar, portanto, governante do sistema solar.
Os
sumérios eram adeptos de uma religião politeísta caracterizada por deuses e deusas antropomórficos representando forças ou presenças no mundo material, noção esta bastante presente na posterior Mitologia Grega. Os deuses originalmente criaram humanos como servos para si mesmos, mas os libertaram quando se tornaram difíceis demais de se lidar.
Muitas histórias na religião suméria aparecem homólogas a histórias em outras religiões do Oriente Médio. Por exemplo, a idéia bíblica da criação do homem, bem como o dilúvio de
Noé, estão intimamente ligados aos contos sumérios. Os deuses e deusas da Suméria têm representações similares nas religiões dos Acádios, Cananitas e outros. Da mesma forma, um número de histórias relacionadas a divindades têm paralelos gregos; por exemplo, a descida de Inanna ao submundo está impressionantemente ligada ao mito de Perséfone.
O universo surgiu quando
Nammu, um abismo sem forma, enrolou-se em si mesmo num ato de auto-procriação, gerando An, deus do céu, e Antu (Ki), deusa da Terra.
A união de An e Ki produziu
Enlil, senhor dos ventos, que eventualmente tornou-se líder do panteão dos deuses. Após o banimento de Enlil de Dilmun (a morada dos deuses) por violentar Ninlil, a deusa teve um filho, Nanna, o deus da lua (mais tarde chamado de Sin (ou Sinnu). Da união posterior entre Sin e Ningal nasceram Inanna (deusa do amor e da guerra) e Utu (deus do sol, depois chamado de Shamash). Também durante o banimento de Enlil, o deus tornou-se pai de três divindades do submundo junto a Ninlil. O mais famoso foi Nergal.
Nammu também teve um filho, chamado
Enki, deus do abismo aquático ou Absu. Enki controlava também os Me, decretos sagrados que governavam coisas básicas como a física, e complexas como a ordem social e a lei.

Seth

Seth (ou Set) é o deus egípcio da violência e da desordem, da traição, do ciúme, da inveja, do deserto, da guerra, dos animais e serpentes. Seth era encarnação do espírito do mal e irmão de Osíris, o deus que trouxe a civilização para o Egito. Seth era também o deus da tempestade no Alto Egito. Era marido e irmão de Néftis. É descrito que Seth teria rasgado o ventre de sua mãe Nut com as próprias garras para nascer.
Ele originalmente auxiliava em sua eterna luta contra a serpente Apep na barca lunar, e nesse sentido Seth era originalmente visto como um deus bom.
Algumas versões contam que na verdade ele foi traído por Néftis com Osíris, daí seu assassinato. O maior defensor dos oprimidos e injustiçados, tinha fama de violento e perigoso, uma verdadeira ameaça.
Conta-se que Set ficou com inveja de Osíris e trabalhou incessantemente para destruí-lo (versões contam que Néftis, esposa de Seth, fora seduzida por Osíris, o que seria uma ressalva. Anúbi teria sido concebido desta relação).
Suas acções fizeram com que a maioria dos outros deuses se voltassem contra ele, mas Seth achava que seu poder era inatacável.
Hórus, filho de Ísis e Osíris, conseguiu matar Seth, que acabou identificado como um deus do mal. Em algumas versões, Hórus castra Seth ao invés de matá-lo.
Seth é intimamente associado a vários animais, como cachorro, crocodilo, porco, asno e escorpião. Sua aparência orelhuda e nariguda era provavelmente um agregado de vários animais, em vez de representar somente um.
Ele também é representado como um hipopótamo, considerado pelos egípcios como uma criatura destrutiva e perigosa. Nos quadrinhos da Marvel Comics e de Conan, o bárbaro, Seth é descrito erroneamente como uma grande serpente. Na verdade a grande serpente era uma referencia a Apep, inimiga de , e esta ironicamente era combatida por Seth.
Seth é o deus do caos, também do deserto e das terras estrangeiras. No Livro dos Mortos, Seth é chamado "O Senhor dos Céus do Norte" e é considerado responsável pelas tempestades e a mudança de tempo. A história do longo conflito entre Seth e Hórus é vista por alguns como uma representação de uma grande batalha entre cultos no Egito cujo culto vencedor pode ter transformado o deus do culto inimigo em deus do mal. Seth é, na verdade, a representação do supremo sacrifício em prol da justiça.
Podemos dizer que o Senhor dos Exércitos se relaciona diretamente com Seth?
Podemos concluir, também, que o Gênesis teve uma forte influência das Mitologias Egípcias?
A mitologia egípcia também teve influência de uma outra cultura (antecessora) considerada a mais antiga civilização da história da humanidade que é a civilização Suméria, (nome Egípcio: Sangar). Para entendermos melhor todo o contesto, precisamos estudá-la e analisar qual a influência que a cultura da Suméria teve na história Egípcia.

Anúbis

Sua mãe é Néftis, que durante uma briga com o marido Seth passou-se por Isis e teve relações com Osíris. Anúbis é pai de Qeb-hwt, também conhecido como Kebechet.
Em épocas mais tardias, Anúbis foi combinado com o deus
grego Hermes, surgindo assim Hermanúbis.
Anúbis, também conhecido como Anupu, ou Anupo e cujo nome
hieroglífico é traduzido mais propriamente como Anpu, é o antigo deus egípcio da morte e dos moribundos, por vezes também considerado deus do submundo. Conhecido como deus do embalsamamento, presidia às mumificações e era também o guardião das necrópoles e das tumbas.
Os egípcios acreditavam que no julgamento de um morto era pesado seu coração e a pena da verdade (como podemos ver em muitas gravuras egípcias). Caso o coração fosse mais pesado que a pena, sua alma era destruída para todo sempre, mas caso fosse mais leve, a pessoa em questão poderia ter acesso ao paraíso. Anubis era quem guiava a alma dos mortos no Além.
Os sacerdotes de Anúbis, chamados "stm", usavam máscaras de chacais durante os rituais de mumificação. Anúbis é uma das mais antigas divindades da mitologia egípcia e seu papel mudou à medida que os mitos amadureciam, passando de principal deus do mundo inferior a juiz dos mortos, depois que Osíris assumiu aquele papel.
A associação de Anúbis com chacais provavelmente se deve ao fato de estes perambularem pelos cemitérios. O Anúbis era pintado de preto, por ser escura a tonalidade dos corpos embalsamados. Apesar de muitas vezes identificado como "sab", o chacal, e não como "iwiw", o cachorro, ainda existe muita confusão sobre qual animal Anúbis era realmente.
Alguns egiptologistas se referem ao "animal de Anúbis" para indicar a espécie desconhecida que ele representava. Se você comparar com fotos do google, Anúbis tinha a cabeça dum cão da raça Pharaoh Hound. As cidades dedicadas a Anúbis eram conhecidas pelo grande número de múmias e até por cemitérios inteiros de cães.
"Nós, os Chacais, sacerdotes de Anúbis, somos os guardiões de suas tumbas gloriosas ou sepulturas humildes. Somos os guardiões dos mortos. Somos os servos de Anúbis. Somos a Cinópolis." - Capítulo dos Mortos, Livro de Maat

Thot ou Tot

Toth, Tot, Tôt ou Thoth é o nome em grego de Djehuty (ou Zehuti), um deus pertencente ao panteão egípcio, deus da sabedoria um deus cordato, sábio, assistente e secretário-arquivista dos deuses. É uma divindade lunar (o deus da Lua) que tem a seu cargo a sabedoria, a escrita, a aprendizagem, a magia, a medição do tempo, entre outros atributos. Era frequentemente representado como um escriba com cabeça de íbis (a ave que lhe estava consagrada). Também era representado por um babuíno. A importância desta divindade era notória, até porque o ciclo lunar era determinante em vários aspectos da actividade civil e religiosa da sociedade egípcia. É, por vezes, identificado com Hermes Trismegisto. Sua filiação ora é atribuída a , ora a Seth. Refere-se também que seria conselheiro de Rá. Sua companheira íntima, Astennu, é por vezes identificada com o próprio Toth . Tinha uma filha: Seshat. Era marido de Maet. Também é considerado, por Edgar Cayce, como um engenheiro atlante da antiga civilização perdida de Atlântida e que terá participado na construção das pirâmides.
Seus papéis na mitologia egípcia eram muitos. Thoth serviu com um poder mediando, especialmente entre bem e mal, Certificando-se que nenhum tinha vitória decisiva sobre o outro.
Thoth tem desempenhado um papel proeminente em muitos dos mitos egípcios. Resultados de seu papel como árbitro, ele tinha supervisionado as três batalhas épicas entre o bem e o mal. Todas as três batalhas são fundamentalmente os mesmos e pertencem a diferentes períodos. A primeira batalha ocorreu entre Ra e Apep, O segundo entre Heru-Bekhutet e Ajustar. E o terceiro entre Hórus, Filho de Osíris, e Set.
Thoth também foi destaque no mito de Osíris, sendo de grande ajuda para
Isis. Depois que Ísis reuniu os pedaços do corpo desmembrado de Osíris, foi ele lhe deu as palavras mágicas para ressuscitá-lo. Quando Hórus foi morto, Thoth deu o fórmulas para ressuscitá-lo também. Semelhante ao Deus que fala as palavras para criar o céus e Terra. Na mitologia Judaico-cristã, Thoth, sendo o Deus que sempre fala às palavras que satisfaz os desejos de Ra, pronunciou as palavras que criou os céus e a Terra na mitologia egípcia.

Rá (Neteru)

Ré, mais conhecido como Rá, é um neter egípcio. É a outra forma de Atum, que é a força do início, Rá é a força da criação. Deu origem ao sol da manhã, enquanto Atum é o sol da tarde. É o neter que cuspiu Chu e Tefnut, que deram origem ao ar a e a umidade.
Rá também representa a vida, de um ciclo de morte e vida (reencarnação), enquanto Osíris representa a morte. Foi o primeiro governador da Terra, seguido de Osíris, Seth, Hórus e depois o foi governo dividido, sendo o Egito governado por faraós.
É considerado o mais poderoso neter, mas segundo alguns textos, é o mesmo neter que Atum, Amon e Ptah.
É muito difícil determinar a história da criação de Rá, pois cada texto diz uma coisa, há possibiliades dele ser a transformação de Atum, mas também pode ser criado por Ptah.
O neter é representado com o sol em cima da cabeça, isso para provar o domínio do sol, igual a Hórus e Atum, por vezes. E uma cobra abaixo, como ser fizesse parte do sol, é representado na maioria dos neteru. Tem um rosto de falcão e segura a Ankh, símbolo usado por quase todos os neteru.

Princípios cósmicos:
DeusNeter
Neteru primordiais:
NunAtumAmonAton • Rá • KaPtah
Neteru geradores:
ChuTefnutGeNut
Neteru da primeira geração:
OsírisÍsisSethNéftis
Neteru da segunda geração:
HórusHathorTothMaatAnúbisAnuketBastetSokar
Outros neteru:
MafdetNekhbetSerketSobekMeretseguerIahMontuUadjitBesHapi
Animais sagrados:
ÁpisAmmitMnévisBenu
Humanos deificados:
Amen-hotepImhotep
Conceitos e elementos:
Alma egípciaAnkhReligião no Antigo Egito

O Um é o Todo (Deuses Egípcios)

Desde o período pré-dinástico, a cerca de 3.000 anos a.C. até o surgimento do cristianismo, a mitologia egípcia, era inicialmente uma religião politeísta por crer em várias divindades, como forças da natureza. Ao passar de séculos, a crença passou a ser mais diversificada, sendo considerada henoteísta, porque acreditava em uma divindade criadora do universo, tendo outras forças independentes, mas não iguais a este. Também pode ser considerada monoteísta, pois tinha a crença em um único Deus, que foi auto-engendrado e auto-existente, imortal, invisível, eterno, onisciente, todo-poderoso, etc. Este Deus Único foi representado por funções e atributos de Sua esfera de ação. Estes atributos foram chamados Neteru o que podem ser chamados de "anjos de Deus", o que seriam vários aspectos de um mesmo deus (pronuncia-se net-er-u, sendo o masculino singular Neter e o feminino singular Netert). Nota: Os termos deuses e deusas constituem uma interpretação errônea do termo egípcio Neteru.
Os egípcios nomeavam os Neter/netert, porém os nomes no antigo Egito não serviam apenas para identificação; o nome também sintetizava o princípio representado. Por exemplo, o Neter Ra (Re) é descrito nos textos funerários da seguinte maneira: "Eles causaram tua vinda à existência como Ra em teu nome de Khepri". Khepri não é apenas outro nome/identificação para Ra (Ré); também significa vir a existir. O primeiro neteru da Terra, Rá, deu origem ao
Sol da manhã, enquanto o Sol da tarde era Atum. Cuspiu Chu e Tefnut, que deram origem ao ar e a umidade.
Os neteru
Geb e Nut, que criaram os dois ambientes da Terra: o céu e a terra (plana). Estes também deram origem aos quatro neteru da vida: Osíris, Ísis, Seth e Néftis. Osíris criou a vida no além e todo o processo de jornada até o céu. Ísis é responsável por todos os seres vivos. Seth representa os opostos, mas também as coisas más, como ódio e o caos. Néftis representa o deserto, a orientação, e o ato de morte. Ela ajudou Ísis a recolher os pedaços de Osíris quando Seth o destruiu. O seu nome significa "Senhora da Casa" ou "Senhora do Castelo", entende-se como casa o lugar onde Hórus vive. Era representada como uma figura feminina com o seu nome em hieróglifo na sua cabeça. Quarta filha de Nut e Geb. Irmã de Osíris, Ísis e Seth, desposou este último. Após uma briga com o marido Seth, fantasiou-se de sua irmã Ísis. Osíris, pensando que era a sua mulher, teve relações com ela. Dessa união, nasceu Anúbis, deus dos embalsamadores.
As próximas histórias são semelhantes aos humanos porque esses neteru eram de espécies bem próximas aos humanos. Existem milhares de versões, no geral a história é a seguinte:
Osíris era o neteru que criou o ciclo de vida e morte, por isso governava a terra. Seth (Set), governava apenas o deserto, situação que não lhe agradava. Movido pela inveja, decide armar um plano para matar o irmão. Então, de forma incerta, provavelmente mostrando outra intenção, conseguiu trancafiar seu irmão em um caixão e o jogou no Nilo. A corrente do rio arrasta a caixa até ao mar mediterrâneo, acabando por atingir Biblos (Fenícia). Isis, com a ajuda de Néftis começaram a procurar Osíris, e encontraram o caixão enroscado numa árvore em Biblos. Seth ficou furioso porque Isis encontrou o caixão, e como era uma forma do mal, de alguma forma, conseguiu recuperar o caixão, escondido numa plantação de papiro, e esquartejou a forma material de Osíris em 40 pedaços e espalhou-os por todo o deserto e no Nilo. Ísis, depois de muito tempo, conseguiu encontrar todos os pedaços, exceto o pênis, que foi devorado por peixes. Ísis transforma-se de seguida num milhafre que graças ao bater das suas asas sobre o corpo de Osíris cria uma espécie de ar mágico que acaba por ressuscitá-lo. Então, Osíris uniu-se a Ísis e gerou um filho, Hórus, a primeira ideia de "imaculada concepção", ela ficou conhecida com "Virgem Ísis". Ao retornar à terra, Ísis encontrava-se agora grávida do filho, concebendo assim Hórus, filho da vida e da morte. a quem protegeria até que este achasse-se capaz de enfrentar o seu tio, apoderando-se (como legítimo herdeiro) do trono que Set havia usurpado.
Alguns contos declaram que Ísis, algum tempo antes do parto, fora aprisionada por Set, mas que Toth, a auxiliara a libertar-se. Porém, muitos concordam que ela ocultou-se, secretamente, no Delta do Nilo, onde se preparou para o nascimento do filho, o deus-falcão Hórus. Quando este nasceu, Ísis tomou a decisão de dedicar-se inteiramente à árdua incumbência de velar por ele. Todavia, a necessidade de ir procurar alimentos, acabou deixando o pequeno deus sem qualquer proteção. Numa dessas ocasiões, Set transformou-se numa serpente, visando espalhar o seu veneno pelo corpo de Hórus, quando Ísis regressou encontrou o seu filho já próximo da morte. Entretanto, a sua vida não foi ceifada, devido a um poderoso feitiço executado pelo deus-sol, Rá.

Ela manteve Hórus em segredo até que ele pudesse buscar vingança em uma longa batalha que significou o fim de Set. A mágica de Ísis foi fundamental para ajudar a conseguir um julgamento favorável para Osíris. Suas habilidades mágicas melhoraram muito quando ela tirou proveito da velhice de Rá
para enganá-lo, fazendo-o revelar seu nome e, assim, dando a ela acesso a um pouco de seu poder. Com freqüência, ela é retratada amamentando o filho Hórus.
Conta-se também que Ísis, sob a forma de serpente
se ergue na fronte do rei para destruir os inimigos da Luz, e sob a forma da estrela Sótis anuncia e desencadeia as cheias do Nilo. Ísis era tida como deusa da harmonia e das festas, que auxiliava a arrecadar fundos para as mesmas.
Hórus, o herdeiro que então lutou contra Seth, perdendo um olho na batalha, mas mesmo assim conseguiu vencê-lo. Esse olho ficou conhecido como "Olho de Hórus", que foi reconhecido como símbolo de proteção pelos egípcios. O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da lua, o outro é o olho do sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.
Hórus tinha cabeça de falcão
e os olhos representavam o sol e a lua. Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos enquanto seu pai era identificado com sendo o rei dos mortos. Seu olho, perdido na luta, foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o Olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de Rá, que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas. Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth. Depois disso, Seth se tornou um neteru menor.
Osíris também era conhecido como o chefe dos deuses egípcios.
Osíris, foi sem dúvida o deus mais conhecido do Antigo Egipto, devido ao grande número de templos
que lhe foram dedicados por todo o país; porém, os seus começos foram os de qualquer divindade local, e é também um deus que julgava a alma dos egípcios se eles iam para o paraíso (lugar onde só há fartura).
Para os seus primeiros adoradores,
Osíris governou a terra (o Egipto), tendo ensinado aos seres humanos as técnicas necessárias à civilização, como a a gricultura e a domesticação de animais. Foi uma era de prosperidade que contudo chegaria ao fim.
Alguns detalhes foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Ra O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty. O olho de Horus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder.

Noé

De acordo com a tradição judaico-cristã, Moisés foi o autor dos 5 primeiros livros do Antigo Testamento. O livro do gênesis foi originariamente escrito há mais ou menos 2.700 anos a.C., bem depois da época do rei Salomão. Moisés, é encarado pelos Judeus como o principal legislador e um dos principais líderes religiosos. Para os muçulmanos, Moisés foi um grande profeta.
A origem do nome Moisés é controversa. As evidências apontam para a origem egípcia do nome sem o elemento teofórico. Més (ou na forma grega, mais divulgada, Mósis), deriva da raiz substantiva ms (criança ou filho), correlata da forma verbal msy, que significa "gerar" (note-se que na língua egípcia, à semelhança de outras do Próximo Oriente
, a escrita renunciava ao uso das vogais). Més significa assim "gerado", "nascido" ou "filho". Tome-se como exemplo os nomes dos faraós Ahmés (Amósis), que significa "filho de Deus Amon-Rá", Tutmés (Tutmósis), significando ("filho de Deus Tut), ou ainda Ramsés, com o significado de "filho de Deus Rá".
O livro de Gênesis foi escrito por Moisés que segundo o Livro do êxodo
, foi adotado pela filha do Faraó Hatshepsut que o encontrou enquanto se banhava no rio Nilo e o educou na corte como um príncipe iniciando-o nos mistérios do antigo Egito. Aos 40 anos, após ter matado um feitor egípcio levado pela "justa" cólera, é obrigado a partir para o exílio, a fim de escapar à pena de morte. Fixa-se na região montanhosa de Midiã, situada a leste doGolfo de Acaba. Por lá acabou casando-se com Séfora e com ela teve um filho chamado de Gérson. Quarenta anos depois, no Monte de Horebe, ele depara-se com uma sarsa ardente que queimava mas não se consumia e assim é finalmente "comissionado pelo Deus de Abraão" como o "Libertador de Israel".
Muitos estudiosos da História acreditam que o período que Moisés passou entre os egípcios serviu para que ele aprendesse também o conceito do "Monoteísmo", criado pelo faraó Akhenaton
, o faraó revolucionário, levando além dos mistérios Egípcios, o conceito ao povo judeu. Então para continuarmos nossa pesquisa precisamos adentrar um pouco na história do antigo Egito.

Nimrod

Nimrod (também grafado como Ninrode ou Nemrod) descrito na bíblia como o primeiro poderoso na terra (Génesis 10:8; 1 Crónicas 1:10). Era filho dede Cuxe, irmão de Canaã, que ambos, também, eram filhos de Cam, aquele que foi amaldiçoado por seu pai (Noé) porque contou aos seus irmãos Sem e Jafé que seu pai estava nú e embriagado dentro de sua tenda.
Os escritos rabínicos derivaram o nome Ninrode do verbo hebraico ma·rádh, que significa "rebelar". Assim, o Talmude Babilônico (Erubin 53a) declara: "Então, por que foi ele chamado de Ninrode? Porque incitou todo o mundo a se rebelar (himrid) contra a Sua soberania." — Encyclopedia of Biblical Interpretation (Enciclopédia de Interpretação Bíblica), de Menahem M. Kasher, Vol. II, 1955, p. 79.
A respeito do nome , o orientalista E. F. C. Rosenmüller escreveu: "O nome Ninrode se deriva de [ma·rádh], 'ele se rebelou', 'ele desertou', segundo o significado hebraico." Rosenmüller explica ainda que "os orientais têm o costume de se referir muitas vezes às pessoas de destaque por outro nome dado após a sua morte, e por isso às vezes há uma notável harmonia entre o nome e os atos da pessoa".
Segundo a Bíblia, o reinado de Nimrod incluía as cidades de Babel, Arac (Araque), Acad e Calene (Calné), todas na terra dede Sinear ou Senaar (genesis 10:10). Foi, provavelmente, sob o seu comando que se iniciou a construção de Babel e da sua torre. Tal conclusão está de acordo com o conceito judaico tradicional.
Sobre este homem, Josefo
escreveu: "Pouco a pouco, transformou o estado de coisas numa tirania, sustentando que a única maneira de afastar os homens do temor a Deus era fazê-los continuamente dependentes do seu próprio poder. Ele ameaçou vingar-se de Deus, se este quisesse novamente inundar a terra; porque construiria uma torre mais alta do que poderia ser atingida pela água e vingaria a destruição dos seus antepassados. O povo estava ansioso de seguir este conselho, achando ser escravidão submeter-se a Deus; de modo que empreenderam construir a torre [...] e ela subiu com rapidez além de todas as expectativas." — Jewish Antiquities (Antiguidades Judaicas), I, 114, 115 (iv, 2, 3).
“Ninrode poderia ter sido o primeiro, depois do dilúvio, a fundar um reino, a unir os espalhados fragmentos do domínio patriarcal e a consolidá-los sob si próprio como único cabeça e senhor; e tudo isso em desafio a Deus, pois significava a intrusão violenta do poder camítico em território semítico." — 1894, Vol. VII, p. 109.
Segundo a tradição religiosa, Nimrod foi executado devido à sua rebelião contra Javé, o Deus de Noé. Os seguidores de Ninrod consideraram a sua morte violenta, uma tragédia ou calamidade, e o deificaram. Comemoravam a sua morte anualmente no primeiro e segundo dia do mes lunar de Tamuz, quando as mulheres choravam o seu ídolo.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Helohim

Nas Escrituras judaico-cristãs, o termo “Elohim” ocorre já na primeira sentença.
A tradução padrão para genesis 1:1 é:
"No princípio criou Deus os céus e a terra".
Uma tradução literal da sentença é:
"No princípio criou os Deuses os céus e a terra". genesis 1:1
Em hebraico transliterado:
"Bereshit bara Elohim et hashamayim ve'et ha'arets. Bereshit 1:1
Elohim é a palavra hebraica utilizada para designar divindades e poderes celestiais, em especial Deus no Tnakn e na Bíblia. Na Torá é o primeiro termo utilizado em relação a divindade, como consta no livro Bereshit/genesis: "No princípio criou Elohim aos céus e à terra". Consiste na palavra (Eloah), com o sufixo plural.
Estudiosos e gramáticos judeus e cristãos têm afirmado que a forma plural teria o sentido de plural majestático, ou seja, uma reafirmação do poder da divindade (algo como "Poderosissímo"), apesar de algumas ramificações cristãs pretenderem visualizar aspectos trinitarianos no uso do termo.
Os estudos das origens da palavra Elohim são geralmente ligadas ao termo hebraico, que significa acima. A palavra era utilizada para designar ordinariamente as diversas divindades cananitas (comparar com o assírio Ilu), e deu origem ao termo Eloah. Este termo, singular, que significa o acima ou deus, é comparativamente raro, ocorrendo somente em um período tardio na poesia e prosa judaica (em Jó, 41 vezes). Algumas outras teorias, conectam o termo Eloah ao verbo árabe alih (ficar perplexo, temer), fazendo com que Eloah signifique "objeto de temor e reverência".
Elohim é o plural do termo Eloah , mas usada em algumas vezes no sentido singular nas traduções e interpretações das Escrituras Judaico-Cristãs. Elohim literalmente significa os elevados (ou deuses), contudo é traduzido por deus ou Deus em certas condições de sintaxe. Na grande maioria dos casos de uso, o termo se refere ao Deus Único de Israel. Têm-se afirmado que a forma plural teria o sentido de plural majestático (comparar com o uso plural de termos como baal (dono, senhor) e adon (amo, senhor)). Alguns deuses eram também chamados de Elohim, e as Escrituras utilizam tais termos em referência aos seres humanos e outros seres.
Para algumas ramificações cristãs o significado da palavra "Elohim" (plural), demonstraria a presença do conceito de Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Segundo os trinitários esta palavra reflete também a pluralidade da Trindade que se mostra, por exemplo, na criação do homem, quando geralmente se traduz "façamos o Homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança." e "o Homem será um de Nós, sabendo do bem e do mal".
Alguns textos das Escrituras utilizam o termo Elohim em referência a outros seres, como o ser humano, denotando assim um ser humano com poder acima de outros seres humanos comuns. Encontra-se em Shemot (êxodo) 4:16, quando O Eterno designa Moshê (Moisés) e Aharon (Arão) para irem ao encontro do Faraó.
Outra forma de os Judeus chamarem Elohim éAdonai ou Hashem. Além da forma abreviada D-us, utiliza-se também D'us com o mesmo objetivo.

domingo, 4 de outubro de 2009

Astronautas Antigos

Teoria dos astronautas antigos é um termo usado para descrever a crença de que criaturas extraterrestres inteligentes visitaram a terra e as civilizações do passado distante e que tal contato está relacionado com a origem ou desenvolvimento da cultura humana. Esta teoria foi popularizada por autores como Erich von Daniken e Zecharia Sitchin. Muitas das provas apresentadas pelos defensores desta teoria são artefatos arqueológicos interpretados de acordo com a mesma. A teoria é frequentemente embasada na falta de explicações definitivas pelos cientistas para certos artefatos antigos. Pode ser considerada uma variação da teoria do paleocontato, hipótese em que extraterrestres inteligentes visitaram a Terra. Carl Sagan, I. S. Shklovskii e Hermann Oberth, foram alguns dos cientistas de renome que consideraram seriamente esta possibilidade.


Defensores dos astronautas antigos afirmam constantemente que os humanos são descendentes ou criações de seres que pousaram na Terra milênios atrás. Uma teoria relacionada defende que muito do conhecimento, cultura e religião humanos vieram de visitantes extraterrestres em tempos antigos. Os astronautas antigos teriam atuado como uma "cultura mãe". Tais ideias são geralmente descartadas pela comunidade científica. O conceito do paleocontato aparece em diversas histórias e filmes de ficção científica, a destacar: "2001 uma odisséia no espaço".


As provas materiais incluem a descoberta de antigos "aeromodelos" no Egito a América do Sul, que apresentam uma certa semelhança com aviões e planadores modernos. Provavelmente, os itens de provas circunstanciais mais famosos são as ilhas de Nazca do Peru; enormes e incontáveis desenhos no solo que só podem ser vistos de grandes alturas. Mais embasamento à esta teoria vem do que se supõe serem discos voadores na arte medieval e renascentista. Objetos nas pinturas que não podem ser explicados com relevância à obra em questão são constantemente interpretados como discos voadores. Isto auxilia na defesa da teoria dos astronautas antigos ao demonstrar que os criadores do homem podem retornar para acompanhar sua criação através do tempo. Outro embasamento artístico à teoria dos astronautas antigos são as pinturas de cavernas paleolíticas. Vondjina na Australia e Val Camonica na Italia demonstram uma semelhança com os astronautas atuais. Os defensores da teorias dos astronautas antigos afirmam que algumas semelhanças coincidentes tais como cabeças em forma de globo, ou seres usando capacetes espaciais, provam que o homem primitivo foi visitado por uma raça extraterrestre.

Fontes mais antigas, embora geralmente não mencionando astronautas antigos per se, sugerem que a criação de alguns monumento estaria além das capacidades humanas, tais como a sugestão de Saxo Grammaticus de que gigantes criaram os imensos domens da Dinamarca, ou nas histórias em que Merlin montou Stonehenge através de magia.

As provas dos astronautas antigos frequentemente consistem de afirmações de que antigos monumentos, tais como as maiores pirâmides do Egito, ou Macchu Picchu no Peru, ou outras antigas ruínas megalíticas, tais como Baalbek no Líbano, não poderiam ter sido construídas sem o emprego de capacidades técnicas além das daqueles povos à época. Tais afirmações não são novidade na História. Raciocínio semelhante se encontra por trás do assombro das muralhas de construção ciclópica nas cidades micênicas aos olhos dos gregos na idade das trevas que seguiu-se a elas, que acreditavam que os gigantes ciclopes tinham construído as muralhas. Candidatos típicos para as civilizações perdidas que ensinaram ou proporcionaram essas capacidades são os continentes perdidos de Atlântida, Lemúria e Mu.

O corpo de trabalho contínuo de Zacharia Sitchin, The Earth Chronicles, começando com a primeira edição, The 12th Planet, desenvolve sua interpretação dos antigos textos do oriente médio. Sítios megalíticos misteriosos e artefatos anômalos encontrados pelo mundo afora. Ele teoriza que os deuses eram de fato astronautas do planeta Nibiru, que os Sumérios acreditavam ser um distante "décimo-segundo" planeta (incluindo e denominando o Sol, a Lua, todos os outros sete planetas e Plutão como "planetas") associado com o deus Marduk. Segundo Sitchin, Nibiru continua a orbitar o sol numa órbita alongada de 3600 anos. Ainda segundo Sitchin, os Sumérios relatam como 50 "Anunnaki", ou habitantes de Nibiru, chegaram à Terra há aproximadamente 450 mil anos com a intenção de extrair matérias-primas para transportá-las a seu próprio mundo. Devido a seu reduzido número, eles logo se cansaram da tarefa e começaram a alterar geneticamente trabalhadores para operarem nas minas. Após muita tentativa e erro, eventualmente criaram o "homo-sapiens", o "Adapa" (homem modelo) ou o Adão da mitologia posterior.