sábado, 24 de agosto de 2013

The Guardian


        
O inimigo público número 1, de certo pais localizado no lado ocidental do globo terrestre, que esta tentando informar ao mundo as espionagens, execuções, etc., deveria ser um herói mundial e não mais um exilado.

Renata Giraldi* - Agência Brasil 20.08.2013 - 07h13 | Atualizado em 20.08.2013 - 13h12

Brasília – O editor do jornal The Guardian Alan Rusbridger disse hoje (20) que o governo britânico forçou o periódico a destruir os documentos sobre programas de espionagem norte-americanos e britânicos fornecidos por Edward Snowden, funcionário terceirizado de uma empresa que prestava serviços para a agência nacional de segurança dos Estados Unidos (NSA). O periódico foi ameaçado com um processo judicial.

O jornal preparava uma série de reportagens sobre o esquema de vigilância promovido pela NSA e pela agência de espionagem e segurança britânica (GCHQ). "Vocês têm se divertido muito. Agora queremos os documentos de volta", disse Alan Rusbridger, informando estar reproduzindo o que ouviu do representante do governo britânico, em artigo publicado hoje (20) no jornal.

onde está a democracia ?
onde está a liberdade de imprensa ?
onde está o direito do cidadão ?
 

 

Privacidade


Constituição da Republica Federativa do Brasil – Artigo 5º - parágrafo XII

 é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
Estamos sendo usurpados de nossa privacidade. Vejam esta notícia que circulou pela web nos últimos dias:

Enquanto o mundo acompanha atônito as informações sobre como governos como o norte-americano vêm espionando a todos, um documento do Google revelado nesta semana deixa claro que uma das maiores empresas de internet nunca escondeu que anda observando as comunicações dos clientes.

O Google chega a afirmar que "uma pessoa não tem expectativa legítima de privacidade sobre a informação que ela voluntariamente repassa a terceiros" - no caso, empresas como Google, Facebook, Twitter etc.

As declarações vêm de uma moção apresentada em 13 julho pelos advogados da gigante de buscas durante processos judiciais sobre privacidade que correm no Vale do Silício, nos EUA. O texto, que veio à tona graças ao Consumer Watchdog, trata especificamente sobre o Gmail, mas dá pistas de como os direitos individuais são vistos pela companhia.

"Assim como o remetente de uma carta a um colega de trabalho não pode se surpreender se o assistente do destinatário abrir a carta, as pessoas que usam e-mail baseado na web, hoje, não podem ser surpreendidos se os seus e-mails forem processados pelo [provedor do] destinatário no curso da entrega", justifica o Google.

Em determinado ponto, a empresa afirma ainda que sem dar uma bisbilhotada não seria possível oferecer serviços como filtros, e que os usuários mostram estar cientes disso tudo quando aceitam se tornar clientes do Google. Ilegalizar a interceptação, diz o Google, faria com que a atividade do setor todo se tornasse "impossível".

Voce que tem:  e-mail, facebook, twiter, orkut, etc. cuidado você esta sendo espionado! Pior, determinados “programas” vasculham sua caixa de e-mail seja ela qual for, retiram dados e repassam (vendendo) à outras empresas,  para alavancar suas vendas e voce sem saber começa a receber inúmeros e-mail´s, spans, e toda a droga de propaganda oferecendo produtos que você não quer, poluindo sua caixa de entrada com um monte de baboseiras, fazendo você se irritar tendo que deletar aquele monte propagandas que você não pediu para ver.
Isso, porém é o de menos. O pior é aquela rede social que vasculha seus e-mail´s e manda convites (sem que você saiba) de amizade, de contatos para pessoas que você mal conhece ou teve algum tipo único de vinculo e nunca mais falou ou trocou e-mail com ela, ou ainda manda para pessoas que você jamais chamaria para sua rede de amizades.

Outro dia conversando com um colega de trabalho a respeito, ele me falou:
- eu não tenho nada a esconder, para mim tanto faz se alguém vê o que faço.

Fiquei indignado, sendo ele uma pessoa de nível superior, instruída, formadora de opinião pensar assim. Mas depois refletindo um pouco mais a respeito, percebi que assim como ele, muitos pensam iguais. “Tanto faz” ou “eu não ligo pra isso”.
Não vejo isso como uma questão de: “eu não tenho nada a esconder” ou “tanto faz” penso que ninguém tem que ficar sabendo de coisas que dizem respeito apenas a mim ou a quem me enviou uma mensagem. Saber que sites eu visito, que produtos eu compro, se eu quero comprar um imóvel. É apenas uma questão de privacidade, privacidade, que estamos perdendo por não ligar mais para a cidadania, para o respeito ao próximo, principalmente pelos direitos de cidadãos que somos e temos direitos.